sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Matéria sobre a Escolinha Padre Orlando

Saiu esta semana no site do Aprendiz Legal, uma matéria sobre o trabalho de voluntariado realizado por jovens aprendizes na Escolinha Pe. Orlando. Vale a pena conferir:



» Jovens de Santa Maria (RS) desenvolvem projeto voluntário e beneficiam 90 crianças

Uma iniciativa que partiu de dez jovens aprendizes, com idades entre 16 e 24 anos, está transformando a vida de 90 crianças na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A partir do estudo de temas como filantropia, responsabilidade social e voluntariado – abordados em um dos módulos do programa Aprendiz Legal, eles decidiram desenvolver um projeto voluntário que tem como objetivo estimular a criatividade e desenvolver habilidades e competências de crianças entre 3 e 5 anos, todas alunas da Escolinha Padre Orlando.



Há cerca de dois meses, eles se dedicam a essa atividade que transforma aprendizes em professores. Numa semana eles se reúnem para planejar as atividades que vão trabalhar em sala de aula, sempre divertidas e prazerosas, e na seguinte, colocam suas ideias em prática.



“Iniciativas como essa são muito importantes para a instituição, pois são através destas ações de voluntariado, atividades que não são realizadas por falta de pessoal são postas em prática para o bem-estar e pleno desenvolvimento das crianças”, afirma Juliana Berlese, assistente social da ASEMA - Apoio Sócio Educativo em Meio Aberto Pão dos Pobres Santo Antônio, responsável pela Escolinha.



Para Lucas Moura, 16 anos, um dos envolvidos no projeto, todos saem ganhando. “É uma oportunidade interessante. Ensinamos e aprendemos junto com as crianças. Os jovens abusam do uso de massa de modelar, sucata e papel, entre outros materiais, para criar brincadeiras e jogos e produzir peças de teatro. Eles também propõem oficinas de desenho e pintura. “Eles adoram”, afirma o jovem.



“As crianças estão mais ativas e participativas, graças à realização das brincadeiras e dinâmicas que visam o desenvolvimento mental, cognitivo e o lúdico”, completa Berlese. Para a assistente social, esse convívio tem sido muito importante. “Permite que os jovens tenham contato com uma realidade diferente. Os alunos da Escolinha se encontram em situação de vulnerabilidade social e/ou pessoal e isso faz com que os aprendizes percebam que através de um simples ato, eles podem mudar a realidade destas crianças. Para os pequenos, o convívio proporciona desenvolvimento”.



A supervisão do projeto fica sob responsabilidade da pedagoga Marilene Muller, do CIEE, que tem no currículo quatro anos de experiência com educação infantil e séries iniciais. “Trago parte do material de casa e depois peço para os aprendizes pesquisarem sobre os assuntos que conversamos em sala de aula”, afirma a educadora.



Quem quiser saber um pouco mais sobre a Escolinha Padre Orlando, pode acessar o blog http://asemapaodospobres.blogspot.com/.



Publicada em 25/11/09





Retirado do site: http://www.aprendizlegal.org.br no dia 27 de novembro de 2009.

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